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G20: força-tarefa avança na implementação de instrumentos e ações pela Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

Primeira série de encontros presenciais reuniu 53 delegações, com participação de membros do G20, países convidados e organismos internacionais e ocorreu em Brasília nesta semana
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A força-tarefa encarregada de estabelecer a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza avançou na implementação de termos de adesão e os critérios para composição de uma cesta de políticas públicas bem-sucedidas a serem apresentadas como solução para o tema aos países do G20.

O encontro técnico, realizado em Brasília entre quarta (20) e esta sexta (22), contou com a participação de 53 delegações, incluindo membros do G20, países convidados e organizações internacionais.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou que a iniciativa está alinhada com metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Ele destacou a importância do Brasil em apresentar programas bem sucedidos por aqui que podem ser replicados no mundo todo. Nesse sentido, o ministro citou algumas experiências brasileiras exitosas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o Cadastro Único e o Bolsa Família, que poderiam fazer parte da iniciativa.

“O programa de transferência de renda condicionada — que tem obrigações em relação à saúde e à educação, como ocorre no Brasil com o Bolsa Família, já pesquisado em cerca de 82 países — tem condições de integrar a cesta”, exemplificou Wellington Dias.

A concepção da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é uma iniciativa liderada pelo governo federal, que começou a ser delineada durante a presidência do Brasil no G20 no ano anterior.

A proposta, aberta a todos os países, visa reunir uma diversidade de políticas públicas bem-sucedidas no combate à fome e à pobreza, provenientes do Brasil e de diversas outras partes do mundo.

A Aliança Global quer estabelecer um mecanismo prático para mobilizar recursos financeiros e conhecimento onde eles são mais abundantes e canalizá-los para onde são mais necessários, apoiando a implementação e a ampliação da escala de ações, políticas e programas no nível nacional.

A abordagem brasileira para a Aliança teve apoio unânime durante a primeira reunião técnica da força-tarefa, realizada de forma virtual entre os dias 21 e 23 de fevereiro. O encontro reuniu cerca de 200 participantes, entre países membros do G20, convidados e organismos internacionais.

As reuniões da força-tarefa terão continuidade ao longo do ano. A expectativa é que a Aliança seja lançada em novembro, durante a Cúpula dos Chefes de Estado do G20, no Rio de Janeiro.

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