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Cidade Varginha entrevista a musicista Jaqueline Nicolau que contou sobre sua vida e música

Uma das musicistas mais respeitadas de Varginha
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Cantora varginhense de 37 anos, nos falou de seus sonhos e começo na música que está no sangue através da família de músicos que têm. Vamos ler um pouco da biografia dela?

Jaqueline é Artista Varginhense musicista (violonista, percussionista e cantora) toca violão desde os sete anos e canto desde os dez, percussão também toca desde os dez anos. É formada em Técnico em Instrumento Musical pela UFMG curso feito em Ipatinga . Estudou violão no conservatório de Varginha e fez aulas de canto. Músico profissional faz shows de violão e voz em barzinhos e eventos particulares , foi backing vocal de várias bandas . Repertório é MPB e Poprock, tendo influências de Cazuza ,Cassia Eller , Rita Lee , Movimento Tropicalista( Caetano Veloso, Gal, Gilberto Gil, Tom Zé e Os Mutantes). Professora de Violão popular deu aula em vários projetos sócias em Ipatinga -MG e em Varginha -MG para todas as idades ,também deu aulas de percussão e canto coral pra crianças do projeto campo integral das escolas municipais de Varginha.

Filha de Maria de Roma Nicolau D’ávila e sobrinha de José Messias Nicolau que durante anos participaram do Festival da Canção Cristã em Varginha como compositores lugar onde quase ela nasceu no palco quando a mãe ia apresentar uma música aí Jaqueline começou a dar sinais pra querer vir ao mundo, o festival era feito sempre na época de Corpus Christi.

O avô Jaci Antônio Nicolau durante anos foi um violinista na Igreja do Mártir São Sebastião em Varginha: a música está no sangue.

Como foi sua experiência ao crescer em uma família tão envolvida com música?

Foi incrível eu sempre via meu avô , tio e minha mãe tocando e cantando e sempre desde criança queria fazer como eles e me influenciou a casa era sempre cheia de música são minhas inspiração

Quais são suas primeiras memórias de tocar violão e cantar?

Quando eu tinha sete anos e cantei e toquei minha primeira música Hey Jude versão português pra minha mãe ouvir . Depois a primeira vez que me apresentei publicamente na escola cantando e tocando Como Nossos Pais (Elis Regina) eu estava no 8º ano da escola

Como a influência de seus familiares, especialmente seu avô e tio, moldou sua jornada musical?

Eles foram importantes por que tocavam com o coração e sem muito estudo, de forma simples e sempre me incentivaram a aprender música e ficavam orgulhosos de mim.

O que motivou estudar violão e percussão desde uma idade tão jovem?

Vendo minha mãe cantar e tocar violão e meu tio percussão eu queria aprender e sentia a música me chamando, também via artistas na tv e queria ser como eles.

Você poderia compartilhar uma lembrança marcante de suas aulas de música na UFMG em Ipatinga?

Uma boa lembrança era o ensaio da banda para nossa formatura, e também minha turma de percussão tinha músicos percussionistas que eram famosos na cidade e me ensinavam a música afro ( parte da minha ancestralidade por parte materna meu avô, tio e minha mãe são negros e a música negra me toca profundamente,)além do que aprendamos nas aulas na hora dos intervalos.

Como você descreveu seu estilo musical único, influenciado por artistas como Cazuza, Cassia Eller e Rita Lee?

Minha mãe sempre ouvia MPB, me apresentou as músicas dos grandes festivais da MPB da década de 60,70,80 , também o Tropicalismo , mas tbm em minha adolescência eu ouvia muito Cazuza e comecei a ser fã e procurar mais sobre a música dele, Cassia me conquistou pela vez e sua irreverência, e Rita Lee a nossa Rainha do Rock me conquistou pelas letras icônicas e desde da época de Os Mutantes.

Quais são seus critérios ao selecionar músicas para seu repertório MPB e Poprock?

Normalmente são músicas que tem a ver com minha personalidade, costuma ser anos 80, 90 e a galera sempre curte mas é sempre uma escolha fácil pra mim eu vou na minha intuição tbm de acordo com o que cada contratante propõe e com o que tem a ver com cada tipo de público.

O que significa para você ser uma professora de violão popular e ensinar música para todas as idades?

A alegria de ver os alunos aprendendo, se desenvolvendo, se emocionando e gostando da música.

Você poderia compartilhar uma experiência gratificante que teve ao lecionar em projetos sociais em Ipatinga e Varginha?

Sim, a cada sorriso do meus alunos , dos pais , e professores ao ver as apresentações dos alunos que a alegria gratificante .Em especial aos alunos do Campo que apresentaram no fim de ano em suas escolas, e também os alunos do projeto Bem-te-vi que se apresentaram no Teatro Capitólio a emoção deles foi linda.

Como foi sua participação no Festival da Canção Cristã em Varginha e a influência de sua família nesse evento?

Eu participei em poucas vezes quase nasci no palco rsrs , depois mandei músicas algumas vezes sempre com minha família junto, por que desde pequena ia ver minha mãe e meu tio se apresentarem e vivia vendo desde os ensaios até chegar no festival como era bom.

Qual é a importância da música em sua vida diária?

É a minha vida eu respiro música.

Poderia contar sobre sua experiência na Quinta da Boa Música e abrir shows para a Banda Sissibonafla?

Ah sim, eles são uns queridos posso dizer que são meus grandes amigos é sempre uma honra abrir o show deles na Quinta da boa música, na primeira vez Rosildo Beltrão a quem devo o impulso em minha carreira na música em Varginha me convidou pra abrir o show deles e eu já era muito fã dos meninos fiquei lisongiada e quando subi no palco foi incrível a galera cantando e os meninos gostando agradeço sempre a eles desde então virou tradição quando eles cantam no projeto eu abro o show deles.

Como surgiu a parceria com Rachel Mitidiere na Banda DESSAS e qual é a mensagem que vocês querem transmitir através da música feminista?

Conheço a Rachel desde a época que estudávamos no conservatório no Coral Cênico com o Professor Alessandro e depois viramos melhores amigas quando voltei de Ipatinga pra Varginha nos reencontramos e como estávamos envolvidas sempre com o Feminismo em Varginha como somos duas cantoras surgiu um dia a ideia de montarmos uma banda que cantasse músicas de mulheres para mulheres e que empiderasse e passasse a mensagem de luta e acolhimento, desde então no mês de março temos mais demando devido ao mês das Mulheres mas o projeto e sempre vamos onde nós convidam é bem específico.

O que contribuiu para você criar o Tributo a Cazuza com a Banda JAQUE NICOLAU E OS MAIORES ABANDONADOS?

Minha paixão pelo artista que Cazuza é, eu gosto de todas as músicas de todos álbuns desde o Barão Vermelho até a carreira solo e queria homenagear meu ídolo e compartilhar essa experiência com o público então montei a banda com músicos que também tinham a paixão pelo Cazuza em comum e foi um sucesso, um dos pontos altos da minha carreira, hoje em dia a banda se desfez mas ainda faço o tributo solo .

Quais são seus planos futuros em termos de performances ao vivo e projetos musicais?

Quero ter uma banda fixa, inclusive se algum músico interessar estou montando a banda, gravar um álbum com minhas músicas autorais, fazer shows em todo Brasil, uma fase mais madura, pretendo fazer um projeto sobre a história do Tropicalismo, continuar com DESSAS e o Tributo a Cazuza e muito mais o que vier.

Como você equilibra sua carreira como músico profissional com o ensino de música?

Normalmente o ensino é durante a semana de dia, e os ensaios pra shows a noite os eventos no fim de semana mas sou organizada com os horários e aí dá tudo certo

Como você se mantém criativo e inspirado em sua jornada musical?

Ouvindo o meu coração, sempre vou pelo meu instinto , também procuro sempre ouvir novos artistas e também os antigos vejo muitos documentários sobre a música e o que me toca, sempre estou pesquisando e procurando coisas novas.

Quais conselhos você dá para jovens músicos que estão iniciando suas carreiras?

Seja paciente e persistente, confie em você mesmo, lute, estude, procure profissionais que lhe ajudem e sigam seus sonhos, nunca desistam.

Qual é a sua maior aspiração como musicista?

Que eu toque o coração de cada pessoa que ouvir minha música autoral ou quando faço algum cover, que eu seja uma cantora famosa e vá por esse Brasil afora fazendo shows . Ser uma artista renomada de sucesso c.

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