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Campanha “Ajude o Gustavo a Estudar” – Relato de uma trajetória e de uma esperança

Vamos ajudar um dos melhores professores de Minas em seu sonho!
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Texto de Gustavo Uchôas Guimarães

O meu texto de hoje não focará exatamente em aspectos culturais, muito embora a pesquisa que desenvolvo – e sobre o qual falarei aqui – tenha a ver com o intuito deste texto. Desde 2015, pesquiso a História Indígena regional, com temáticas sociais, históricas e culturais que dizem respeito aos povos indígenas que estavam aqui muito antes da região ser conhecida como “sul de Minas”.

Ao livro “Histórias e Culturas Indígenas na Mantiqueira e Vale do Rio Verde” (2019), senti que era a hora de estender a pesquisa para o mestrado. Porém, fazer mestrado no Brasil seria complicado por alguns fatores: já casado, com filho e com extensa (e necessária) rotina profissional (realidade da grande maioria das pessoas), ficaria difícil mudar para outra cidade ou diminuir o ritmo de trabalho para dar conta de um mestrado, seja ele em universidade pública ou privada. Por isto, tornou-se atraente a ideia de estudar fora do Brasil, em um programa voltado para professores brasileiros que vão ao Paraguai em janeiro e julho (períodos de férias e recesso) para aulas presenciais, com preços melhores que universidades privadas brasileiras e amparado em acordos internacionais que garantem, dentro do Mercosul, o reconhecimento do título a quem faz seu processo formativo dentro da legislação vigente.

Em janeiro de 2022, comecei a estudar no mestrado em Ciências da Educação, pela Universidad Del Sol (UNADES), em Assunção (Paraguai). Ao longo daquele ano e do seguinte, algumas dificuldades financeiras se avolumaram (como o foi também para milhões de brasileiros); porém, decidi prosseguir com os estudos, mesmo com redobrados esforços, pois não queria (e não quero) perder o investimento já feito. Para amenizar um pouco os gastos, pedi transferência para a unidade da UNADES em Ciudad Del Este, onde defenderei, em julho deste ano, a dissertação de mestrado e cursarei disciplinas do doutorado (também em Ciências da Educação). É aqui que entra a campanha “Ajude o Gustavo a estudar”, que criei para divulgar iniciativas minhas em vista dos meus estudos.

Para julho, necessito de 10 mil reais, que incluem as despesas com mensalidades que faltam pagar, as despesas com burocracias e documentações na universidade e no Ministério da Educação paraguaio e os gastos com a viagem (ônibus, alimentação, hospedagem, etc). A fim de alcançar a meta, tenho juntado dinheiro do meu salário de professor, vendido livros e e-books de minha autoria (ou que têm participação minha) e planejado “ações entre amigos” que ocorrerão até junho, além de ter criado uma vaquinha virtual. Tudo isto representa meus esforços para terminar o mestrado, no qual desenvolvo pesquisa sobre o ensino de História Indígena regional, e para cursar o doutorado, no qual estenderei e aprofundarei esta pesquisa, buscando contribuir para os estudos que se debruçam nas importantes temáticas indígenas, em especial em Minas Gerais.

Como fazer para me ajudar? Em contato comigo pelo whatsapp (35) 98442 4524, é possível adquirir os livros “Aspectos da globalização” e “Em preto e branco, todas as cores da vida” (em breve, também disponibilizarei o e-book “Versos fronteiriços”), além de se informar sobre outras formas de me ajudar. Também é possível participar da vaquinha virtual que criei: https://www.vakinha.com.br/4684872

Ajudando os meus estudos, também se está ajudando no avanço de pesquisas sobre a História Indígena regional sul-mineira. Desde já, muito obrigado!

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Um comentário

  1. Muito obrigado ao jornal Cidade Varginha e ao meu amigo Gustavo Marangão por esta grande abertura à cultura, às esperanças e aos sonhos! Vida longa ao jornal!

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