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EMPATIA

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Muitas vezes vivemos bons dias, mas num piscar de olhos as coisas mudam.

Impressionante como o sol brilha numa manhã e, na outra, o céu cobre-se de frios e de cinzas…

Quando vemos estamos no meio de um espaço que não é mar, nem rio, riacho ou cachoeira…

Não sabemos se as águas são rasas ou fundas. Muito menos sabemos se queremos mergulhar ou não.

Se ao menos fôssemos animais aquáticos para enfrentar esses líquidos turbulentos…

Se ao menos fôssemos como as gaivotas a cravar nas garras as presas frágeis que submergem nas profundezas d’algum oceano.

E se ao menos tivéssemos certeza do desconhecido…

Mas somente resta-nos os incertos.

Estes são certos e, por eles temos que navegar…

Não há muito por se falar, hoje.

Prefiro que mergulhe comigo n’algum oceano e que possamos descobrir venturas e desventuras e, juntos tocar luas, nos alimentarmos de estrelas…

Depois fincar o pé nas estradas e seguirmos saciados dos sonhos que devoramos juntos, num convescote de outrora.

Um convite descompromissado, para desbravarmos as brenhas do mundo de mãos dadas, dividindo impressões, colhendo cada detalhe porque, por vezes, o olhar do outro pode nos mostrar verdadeiras pérolas, que nas urgências dos dias são como pássaros fugidios, passando despercebidos.

Realmente, há dias bons e outros não tão bons, mas eles estão ali, aqui ou acolá, para serem devorados nas profundezas escuras dos oceanos ou na amplidão de um mar de rosas.

Basta direcionar o olhar, ainda que não haja companhia…

Nota – A tristeza é grande e a empatia em mim se faz presente.
Coloco-me no lugar dos sulistas atingidos pelas contingências desenfreadas que fogem das nossas mãos, das nossas compreensões, mas que ficam como grandes lições – de que nesse mundo nada nos pertence, a não ser os sentimentos que adormecem no oco da nossa alma.
Que a esperança permaneça.

Que a FÉ estenda imensas chamas.

Que os implicados não esmoreçam.

E eu, dentro da minha impotência e pequenez vou semeando orações que possam acalentar os corações sofridos, atingidos por essa tragédia da mãe natureza.

Malu Silva é contadora de histórias, escritora, vaga livre pelo mundo, pegando uma estrela aqui, um pedacinho da Lua ali… Brinca com o Sol, faz poemas para o mar… Veste as desventuras de alegria para poder viver bem os seus dias.

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