A safra de café em 2024 será muito parecida com a safra de 2023, mas um pouco menor devido às regiões em que a cooperativa atua, informou o presidente da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), Carlos Augusto Rodrigues de Melo.
A meta de recebimento para a cooperativa em 2024 é de 6,5 milhões a 7 milhões de sacas, com um crescimento que pode ser próximo de 7,7% no recebimento de café da Cooxupé, em comparação com as 6,5 milhões de sacas recebidas no ano anterior.
Já em relação à visão sobre o mercado, Rodrigues disse que ele está oportuno, na faixa de R$ 1 mil por tonelada.
“Gostaríamos que esse número fosse melhor e esperamos que ainda possa elevar um pouco os números de práticas que o mercado está fazendo”, pontuou.
Houve um decréscimo de preços na área de fertilizantes e defensivos. “Com o preço de R$ 1 mil reais dá para fazer barter, principalmente em insumos”, ponderou.
Quanto às exportações, elas são bastante satisfatórias neste início de ano, mas não totalmente no campo logístico, principalmente no marítimo, devido aos impactos de guerra e ao bloqueio no canal de Suez, gerando dificuldade e acréscimo no frete. Mas a performance de exportação ao longo desses três meses foi positiva, concluiu.
Por fim, o presidente da Cooxupé comentou sobre os maiores desafios da cooperativa neste momento. “Nosso desafio agora é a colheita, por conta da mão de obra. Temos necessidade de mão de obra e ao mesmo tempo temos dificuldade no trato com essa relação de trabalho que existe hoje e com a nossa legislação”, disse. Acrescentando que dentre os países produtores de café do mundo, a legislação trabalhista mais forte é a brasileira.
“Estamos buscando enquadrar e desenvolver programas de orientação junto com a Faemg, Ocemg e outras cooperativas para orientar os cooperados da Cooxupé”, finalizou.
Com informações da Rede Mais / Canal Rural