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MULHER QUE SANGRA

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O abraço da fêmea nas horas mais difíceis

É reconfortante com o sibilar de sua voz

Dizendo que a Terra está em conexão com outros planetas

E a chuva que cair

Trará sorte de ouro do cosmos.

Mulher é atrevimento de beleza

Ela concede inveja para as flores

E as flores se despetalam por saberem

Que serão sempre vencidas na corrida pela beleza.

Hoje em dia de agosto, eu, vos poeta que fala

Sei que o seio da mulher aguenta o coração

Milenar da generosidade, pois o homem,

Lhe retirou os sapatos de trilha

Mas, ela mesma trilhou seus caminhos

Pisando no chão duro e mesmo assim

Cuida de nós com a fortaleza da coragem

Batendo em suas asas de anjo.

O oráculo disse uma vez para Deus

Na criação do mundo

Que sua chama nasceria em corpo que abriga a rosa

E da rosa as proles seriam fortes.

Deus então criou a mulher,

Se fez forte cada dia que se passava os dias.

Mas, Deus, sentiu uma inveja de sua criação

Então, em desalinho de seu entendimento

A fez sangrar todo mês.

Gustavo Marangão é dono e jornalista do Cidade Varginha. Além de jornalista é poeta e escritor com quatro livros publicados; sendo eles: Folhas secas de minha quarentena. Liturgia Mímica. Homem, ser anormal. Cartas de Ninguém.

Para adquirir um exemplar de seus livros basta lhe enviar um zap para: 35 98820-0240

Ou acessar a página da editora Uiclap: https://uiclap.bio/gustavo_marangao

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