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Inteligência artificial: nivelando conceitos – Parte I

Vamos à reflexão sobre inteligência artificial (AI) e solidariedade, alicerçada em dois importantes conceitos, ciberespaço e cibercultura.
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Desenvolvido por William Gibson (1948 -), ciberespaço é ”um espaço existente no mundo de comunicação em que não é necessária a presença física do homem como fonte de relacionamento (…) É o espaço virtual para a comunicação que surge da interconexão das redes de dispositivos digitais interligados no planeta”. Já a cibercultura, proposta por Pierre Lévy (1956 -), trata-se da “transposição das culturas humanas para um espaço conectado(…) É a cibercultura que cria condições para que novos saberes possam ser desenvolvidos como: aplicativos, sites, programas, dentre outros.”

Saímos da Idade Média e entramos na Idade Mídia… Transitamos da Galáxia de Gutenberg (imprensa) para a Galáxia de Zuckerberg (redes sociais).

Para se compreender mais sobre a solidariedade imersa nessa cibercultura e ciberespaço, mais três importantes nivelamentos, em definições sintéticas, de caráter meramente introdutório:

Algorítimo: sequência finita de ações executáveis que visam obter uma solução para um determinado problema. Basicamente, “são procedimentos precisos, não ambíguos, mecânicos, eficientes e corretos”. Como exemplo, uma receita de bolo: requer a ordem e os ingredientes corretos, para o melhor resultado possível.

Big Data: área do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes demais para serem analisados por sistemas tradicionais. O surgimento da Internet aumentou de forma abrupta a quantidade de dados produzidos. A Big data é essencial nas relações econômicas e sociais, representando grande evolução tecnológica, especialmente no ramo dos negócios.

Inteligência Artificial (AI): inteligência demonstrada por máquinas ao executar tarefas complexas associadas a seres inteligentes. Características básicas: “Raciocínio”: aplicar regras lógicas a um conjunto de dados disponíveis para chegar a uma conclusão; Aprendizagem (Machine Learning): aprender com os erros e acertos para que no futuro possa agir de maneira mais eficaz; Reconhecimento de padrões: visuais e sensoriais, como também padrões de comportamento; e Inferência: capacidade de aplicar o raciocínio nas situações de nosso cotidiano.

Em síntese: Algoritmos são criados e programados para capturar os mais diversos dados, dos mais simples aos mais complexos, alimentando, em moto perpétuo, o Big Data. Dados que valem ouro e são comercializados, por nichos de interesse, cada vez mais refinados. Soma-se a isso o assustador avanço da Inteligência Artificial, como o CHAT GPT, assistente virtual inteligente no formato chatbot online, com inteligência artificial desenvolvido pela empresa OpenAI. Trata-se de um modelo de linguagem ajustado com técnicas de reforço e aprendizado supervisionado, focado na fluidez e naturalidade de uma conversa humana.

Na próxima semana apresentaremos trechos de uma “entrevista” com esta IA. A ideia é ilustrar a forma surpreendente como avançam estas tecnologias disruptivas, mostrando a variedade de temas e aprofundamentos que são capazes, colocando sérias dúvidas e questionamentos sobre nosso futuro, sobre o impacto positivo (ou negativo) que podem ter sobre a humanidade e a prática do bem.

Viver e valer a solidariedade, eis a nossa ciência!

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