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Para saciar a fome de Cultura

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A música titaniana, embora tenha sido lançada lá no final dos anos 80 do século 20, é atemporal, ou seja, continua atual ao nos perguntar: “você tem fome de quê?” E já nos responder afirmando que “a gente não quer só comida”, pois temos fome de diversão, arte, balé, prazer. Temos sede e fome de Cultura. Alguns nem mesmo sabem que têm e morrem sem saber…

Como essa palavrinha é plurissignificativa, e tanta coisa pode ser considerada significado de Cultura, é difícil definir este termo. Assim, no sentido mais amplo, nascemos em uma Cultura, crescemos e vivemos nela, produzimos e consumimos Cultura e, às vezes, somos consumidos por ela, ainda que não saibamos bem, com clareza, o que é isso e para que serve. Mas, por fazer tanta parte de nossa vida, deve ser algo bem importante, tô certo ou tô errado? Sinhôzinho Malta que o diga!

Não é no Artigo 23, do Ednardo, apesar da ignorância ser indigesta ao freguês, mas na nossa Carta Magna que se afirma e se apruma que “o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”. Cultura é direito e é direito e é direta! Sem essa de perguntar: e a Lei Rouanet? Viva as Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc!

Na quarta, 26 de junho, foi eleito o nosso Conselho Municipal de Cultura, que iniciará, em breve, a sua primeira gestão. Como os conselhos municipais são ferramentas de gestão participativa para aproximar governo e sociedade civil, são também importantes instrumentos de controle social, através do qual os cidadãos/ãs podem fiscalizar a aplicação dos recursos, discutir problemas e propor soluções (tirei da internet mesmo!).

Assim sendo, “a vida é breve, a arte é longa, a oportunidade passageira, a experiência enganosa, e o julgamento difícil”, com as palavras de Hipócrates, mas sem hipocrisia alguma, desejamos aos conselheiros/as uma boa atuação, para saciar a fome cultural da população e para a valorização da nossa cultura varginhense, mineira, brasileira, popular e erudita! E tenho dito!

Aerton Sina é professor de Literatura, poeta de gaveta, eterno amante de vários idiomas e vive divagando, no mundo da lua (talvez seja um astronauta e nem saiba disso).

O texto não reflete precisamente a opinião do blog.

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