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Em abril inflação geral sobe 0,31% na cidade de Varginha

O acumulado deste indicador em doze meses totaliza 4,67%
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A inflação na cidade de Varginha, medida pelo Índice Municipal de Preços ao Consumidor (IMPC-Unis), teve alta de 0,31% no mês de abril em comparação com março. O acumulado deste indicador em doze meses totaliza 4,67%.

O IMPC-Unis é um indicador calculado pelo Departamento de Pesquisa do Grupo Unis e GEESUL, demonstrando o comportamento geral dos preços na cidade de Varginha. São coletados os preços de 5 grandes grupos de gastos: Alimentação, Habitação, Transporte, Educação e Comunicação, divididos em 11 subgrupos e 44 itens que totalizam 503 preços coletados mensalmente.

Dois grupos apresentaram alta, com destaque para habitação (2,91%) novamente com elevação no gás de cozinha (5,02%) e queda nos itens de limpeza geral da residência (-0,14%) e produtos de higiene pessoal (-0,49%).

O outro grupo com expansão de preços foi transporte (0,09%) devido ao aumento do etanol (0,51%), enquanto os demais combustíveis e valores de transporte público ficaram estáveis.

Os grupos comunicação e educação apresentaram estabilidade.

As previsões do relatório anterior sobre a intensificação das safras, principalmente dos hortifrutigranjeiros, e de estabilidade nos combustíveis, comunicação e educação se confirmaram e contribuíram para uma inflação mais estável e com nível pouco acima do mês anterior (que foi de 0,28%). O IBGE ainda não divulgou o resultado nacional do IPCA, que deverá ser informado no dia 10/05, mas as expectativas de mercado indicam uma taxa de 0,35%.

Confirmando essa previsão, demonstrará mais uma vez a convergência da dinâmica inflacionária varginhense com o comportamento da inflação a nível nacional. O nível de difusão inflacionária em Varginha, que aponta a quantidade de produtos pesquisados que  apresentaram alta, atingiu 43%, resultado acima da última pesquisa, quando foi de 36%.

Destacamos que, para o curto prazo, espera-se uma aceleração inflacionária tanto local quanto nacional. Questões como a proximidade da finalização da safra de verão dos  produtos hortifrutigranjeiros, a desvalorização cambial e as fortes chuvas que têm afetado importantes regiões produtoras do Sul do Brasil podem provocar alta já no próximo mês. A adoção de políticas governamentais visando a recuperação das regiões atingidas pela catástrofe no Rio Grande do Sul e ações para incentivar e reestruturar a disponibilidade interna de produtos e as logísticas de distribuição serão fundamentais para reverter esse impacto econômico.

Por fim, reiteramos nossos sentimentos pela enorme perda humana decorrente dessa tragédia e desejamos muita força ao povo gaúcho.

Fonte: Grupo Unis

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