MENU

Feminismo é o contrário de machismo?

COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS

Aposto que você já ouviu essa definição. E outras do tipo: feministas não gostam de homens. Ou: feministas não são femininas.

Esses conceitos se entranham em nós de forma imperceptível. E se uma mulher se diz feminista na roda de conversa ou no trabalho, logo, talvez, nos peguemos pensando que ela deve ser solteira ou sozinha. Ou, quem sabe, levemos um susto se uma mulher de vestido, maquiagem e esmalte nas unhas, defender pautas feministas.

Segundo o dicionário online de português, feminismo é “movimento que combate a desigualdade de direitos entre mulheres e homens”. Já o machismo: “ideologia da supremacia do macho que nega a igualdade de direitos para homens e mulheres”. Enquanto o segundo prega competição, o primeiro luta pelo respeito e cooperação.

O feminismo passou por diversas modificações ao longo do tempo, conforme a necessidade de cada época. Suas pautas também divergem em foco principal, conforme o grupo de mulheres, suas lutas e o contexto em que vivem. Por exemplo: a luta das mulheres negras abrange situações que não se aplicam às mulheres brancas. E assim acontece com mulheres trans ou do grupo LGBTQIA+. Também a localização geográfica, cultura ou religião podem determinar a diversidade do movimento. Por isso têm-se usado o termo no plural: feminismos. Algumas das vertentes feministas: feminismo liberal, feminismo radical, feminismo negro, ecofeminismo, feminismo marxista, feminismo da diferença, entre outras.

Talvez você se diga contra o feminismo ou tenha uma posição neutra no assunto, mas provavelmente apoia várias das conquistas do movimento feminista. Exemplos: o voto feminino, as meninas frequentarem escolas e universidades, mulheres casadas não precisarem da autorização do marido para trabalhar ou viajar – ou até ter um cartão de crédito! O divórcio é conquista do feminismo, assim como o direito de mulheres se candidatarem a cargos públicos. O movimento feminista no Brasil foi importante, também, na luta contra a ditadura e na Constituição de 1988. Aliás, foi só em 1988 que as mulheres foram consideradas iguais aos homens em direitos e deveres pela lei civil. E há ainda muito pelo que lutar no campo das leis e muito mais para que elas sejam seguidas e levadas a sério.

Mulheres feministas não almejam a superioridade em relação aos homens. O movimento tem o objetivo de combater as desigualdades sociais e de gênero e promover uma equidade entre todos os membros da sociedade.

Luciane Madrid Cesar é uma paulistana de coração mineiro. Cronista, contista, poeta e escritora de livros Infantis, tem livros publicados em formato físico, digital e artesanal.

É membro da APESUL – Associação dos Poetas e Escritores do Sul de Minas, acadêmica da AFESMIL – Academia Feminina Sul Mineira de Letras e acadêmica da AVLAC – Academia Varginhense de Letras, Artes e Ciências.

Estuda Cultura da Paz em suas diversas formas, é mediadora do clube de leitura Leia Mulheres, embaixadora do Instituto Lixo Zero Brasil, atuando como voluntária em diversas causas socioambientais. Mora em Varginha desde 2000.

Contato: @lumadridcescritora (Instagram e Facebook)

lumadrid@gmail.com (e-mail)

O texto não reflete precisamente a opinião do blog.

ANUNCIE-970X250
COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *